Encontrei na sombra da roseira
Teu corpo cansado na grama,
Ali, havia adormecido a noite inteira
Acomodou-se fazendo dali, sua cama
O céu foi teu protetor naquele dia,
Entregou-te as estrelas ao anoitecer
Que velaram teu sono de menina
Até o sol raiar junto a você
E foi no canto do beija-flor
Suficiente para abrir os olhos teus!
Os pés descalços já sentiam o calor
Teu vestido dançava encantando os olhos meus!
Era, deitada, a mais bela do jardim
Despertou o mundo quando apenas sorriu
Gastaria horas vendo-te dormir assim!
E foi naquele segundo que todo o céu se abriu
domingo, 28 de outubro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
Lápis Perdido***
As horas demoram a passar
Espaço entre linhas na horizontal
É canto onde se pode rabiscar
Qualquer verso que se torne especial
Quanto às plumas daquele travesseiro
Flutuando no apagar das luzes
O lápis se perde em meio aos devaneios
A imagem é esquecida sob as nuvens
Nada de novo neste mundo de desencontros
Quando o que mais se quer é dormir
Mas desiste quando está pronto
Nada faz sentido depois de luzir
Tudo é tão certo neste álbum de fotografias
Nem as cores mudaram
Guardou apenas os mais sinceros dias
Nem assim as flores desabrocharam
Espaço entre linhas na horizontal
É canto onde se pode rabiscar
Qualquer verso que se torne especial
Quanto às plumas daquele travesseiro
Flutuando no apagar das luzes
O lápis se perde em meio aos devaneios
A imagem é esquecida sob as nuvens
Nada de novo neste mundo de desencontros
Quando o que mais se quer é dormir
Mas desiste quando está pronto
Nada faz sentido depois de luzir
Tudo é tão certo neste álbum de fotografias
Nem as cores mudaram
Guardou apenas os mais sinceros dias
Nem assim as flores desabrocharam
sábado, 28 de julho de 2007
Telhado sem Sol***
O telhado não pára de cutucar
Nos vidros, as lágrimas transparecem
Chora apertado para não demonstrar
E dos livros, as páginas desaparecem
A tinta borrou a cor
Falta sal nesse meu almoço
Uma pinta e um anel para a flor
Como decifrar a cabeça desse moço?
Eram apenas dois que sabiam a verdade
A valsa, era de uma música só
Mas pouco depois vem a imensa saudade
O tempo passa e nada de sol
Desejarei tua alma e teu peito
Em algum lugar estará a sorrir assim
Não esquecerei nada, nem mesmo teu jeito
Pois sempre estará aqui, dentro de mim
Nos vidros, as lágrimas transparecem
Chora apertado para não demonstrar
E dos livros, as páginas desaparecem
A tinta borrou a cor
Falta sal nesse meu almoço
Uma pinta e um anel para a flor
Como decifrar a cabeça desse moço?
Eram apenas dois que sabiam a verdade
A valsa, era de uma música só
Mas pouco depois vem a imensa saudade
O tempo passa e nada de sol
Desejarei tua alma e teu peito
Em algum lugar estará a sorrir assim
Não esquecerei nada, nem mesmo teu jeito
Pois sempre estará aqui, dentro de mim
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Dia de Princesa***
Hoje as estrelas se juntaram
Pousaram sobre teus pés delicados
As flores ao redor desabrocharam
Formaram filas dos dois lados
O sol deixou o mundo só para te receber
Raiou o dia só para te ver acordar
A lua não quis esperar escurecer
Colocou-se de lado para vê-la brilhar
As árvores se enrolam com o vento
O jardim se arruma para a grande festa
As aves cantam a todo momento
Toda poesia revive como esta
Hoje é um dia especial
Todos admiram tamanha beleza
E não existe ser mais angelical
Hoje é o dia de uma linda princesa
Homenagem àquela que a dona dos meus sonhos...
Feliz Aniversário Mariana, minha Princesa...
Pousaram sobre teus pés delicados
As flores ao redor desabrocharam
Formaram filas dos dois lados
O sol deixou o mundo só para te receber
Raiou o dia só para te ver acordar
A lua não quis esperar escurecer
Colocou-se de lado para vê-la brilhar
As árvores se enrolam com o vento
O jardim se arruma para a grande festa
As aves cantam a todo momento
Toda poesia revive como esta
Hoje é um dia especial
Todos admiram tamanha beleza
E não existe ser mais angelical
Hoje é o dia de uma linda princesa
Homenagem àquela que a dona dos meus sonhos...
Feliz Aniversário Mariana, minha Princesa...
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Aquela Paz***
O moço queria porque queria
Só você, era só você e nada mais
Queria desenhar os dias à sua maneira
Queria estampar a própria foto nos jornais
Moço meio bronco, gritos por nada
A única rosa do teu jardim não queria ouvir mais
Queria desdenhar os desejos com besteiras
Queria contemplar a serena manhã de um cais
O moço secava toda dia a sua alegria
Só você, era só isso que ele dizia e nada mais
Queria um mar onde pudesse repousar a vida inteira
Queria um lugar, para dali, não sair jamais
Moço meio santo, suspiros para o nada
A sua amada pede para ir e não voltar mais
Queria acordar e ver que tudo foi só uma brincadeira
Queria voltar a viver aquela breve e singela paz
Só você, era só você e nada mais
Queria desenhar os dias à sua maneira
Queria estampar a própria foto nos jornais
Moço meio bronco, gritos por nada
A única rosa do teu jardim não queria ouvir mais
Queria desdenhar os desejos com besteiras
Queria contemplar a serena manhã de um cais
O moço secava toda dia a sua alegria
Só você, era só isso que ele dizia e nada mais
Queria um mar onde pudesse repousar a vida inteira
Queria um lugar, para dali, não sair jamais
Moço meio santo, suspiros para o nada
A sua amada pede para ir e não voltar mais
Queria acordar e ver que tudo foi só uma brincadeira
Queria voltar a viver aquela breve e singela paz
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Cafajeste***
À noite, a cidade é mais
Portas abertas para os boemios
Eu não fico atrás
Vou logo me enfiando nesses becos
Começo no piano e termino no pandeiro
Meu relógio, deixo em casa
Meu refúgio é me deitar no banheiro
Já vou logo para a farra
Não ligo, nem ligo
Simplesmente não me incomode
Meu celular eu desligo
Hoje arrisco até um pagode
As garrafas já são muitas
Tenho amigos à primeira vista
Já quebrei uma ou duas
Tô encarando a mulata lá na pista
Hoje não tem pra ninguém
Sou o tal, o senhor valentão
Se quiser eu te beijo também
Mas no final quero você no meu colchão
Mas que história mal contada
Ah sim! Até parece!
Depois de cinco doses da boa
Tombei na cama desarrumada
"- Seu Cafajeste!"
Xiii...Lá vem a patroa...
Portas abertas para os boemios
Eu não fico atrás
Vou logo me enfiando nesses becos
Começo no piano e termino no pandeiro
Meu relógio, deixo em casa
Meu refúgio é me deitar no banheiro
Já vou logo para a farra
Não ligo, nem ligo
Simplesmente não me incomode
Meu celular eu desligo
Hoje arrisco até um pagode
As garrafas já são muitas
Tenho amigos à primeira vista
Já quebrei uma ou duas
Tô encarando a mulata lá na pista
Hoje não tem pra ninguém
Sou o tal, o senhor valentão
Se quiser eu te beijo também
Mas no final quero você no meu colchão
Mas que história mal contada
Ah sim! Até parece!
Depois de cinco doses da boa
Tombei na cama desarrumada
"- Seu Cafajeste!"
Xiii...Lá vem a patroa...
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Descida***
Ar com gelo e jeito de nada
Corpo cansado na beira da estrada
Noite em pó e uma lua repentina
Sereno e medo por dentro da neblina
De um lado, o branco
Do outro nem exergo, ando
Dois vaga-lumes que se tornam dor
Rosto no chão e horizonte sem cor
Muita gente, todas iguais
De repente estou nos jornais
Foi muito rápido, um segundo
Tentativas para se ouvir o mudo
Perguntei-me o motivo da discussão
Sem aguentar, quis descer como trovão
Não imaginava que ali haveria o nada
Por que desci naquela parada?
Corpo cansado na beira da estrada
Noite em pó e uma lua repentina
Sereno e medo por dentro da neblina
De um lado, o branco
Do outro nem exergo, ando
Dois vaga-lumes que se tornam dor
Rosto no chão e horizonte sem cor
Muita gente, todas iguais
De repente estou nos jornais
Foi muito rápido, um segundo
Tentativas para se ouvir o mudo
Perguntei-me o motivo da discussão
Sem aguentar, quis descer como trovão
Não imaginava que ali haveria o nada
Por que desci naquela parada?
terça-feira, 12 de junho de 2007
Rotina***
Manhã atrasada como sempre
Pés com sono em meias de algodão
Levanta e corre a escovar os dentes
Lá embaixo tem leite e o velho pão
Dirige sem pensar no asfalto
Troca olhares com os ponteiros
Nem vê se hoje tem sol lá no alto
Nunca fui nem sere um dos primeiros
Mas toda essa correria traz uma surpresa
Voz suave que alimenta meus ouvidos
Fechando os olhos só se vê abeleza
Toda frase incerta termina com um suspiro
É o calor que vem nesse dia
Não é sol nem lua nem o mundo
É saber que os olhos se enchem de alegria
Saber que poderia ser por apenas um segundo
Não há amor sem fim nessa vida
Uma mão não pode caminhar só na estrada
Preciso do teu sorriso, minha querida
Agradeço cada dia por ser minha namorada!
Para minha namorada MARIANA, neste dia casual...
Pés com sono em meias de algodão
Levanta e corre a escovar os dentes
Lá embaixo tem leite e o velho pão
Dirige sem pensar no asfalto
Troca olhares com os ponteiros
Nem vê se hoje tem sol lá no alto
Nunca fui nem sere um dos primeiros
Mas toda essa correria traz uma surpresa
Voz suave que alimenta meus ouvidos
Fechando os olhos só se vê abeleza
Toda frase incerta termina com um suspiro
É o calor que vem nesse dia
Não é sol nem lua nem o mundo
É saber que os olhos se enchem de alegria
Saber que poderia ser por apenas um segundo
Não há amor sem fim nessa vida
Uma mão não pode caminhar só na estrada
Preciso do teu sorriso, minha querida
Agradeço cada dia por ser minha namorada!
Para minha namorada MARIANA, neste dia casual...
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Sem Razão***
Parecia medo
Coragem na beira do fogo
Batia a porta sem jeito
Sem cartas para o jogo
O gelo vinha do céu desta vez
Não era mais do copo no balcão
O relógio já passava das três
Lá estava, ela e o salão
O homem de preto com sono
A borboleta já se desprendia
Queria chegar, não sabia como
Sentia de perto o frio que fazia
Nem luz, nem voz, nem...
Ela já tinha aberto o coração
Sobrou a rua sem ninguém
Era medo sem razão
Coragem na beira do fogo
Batia a porta sem jeito
Sem cartas para o jogo
O gelo vinha do céu desta vez
Não era mais do copo no balcão
O relógio já passava das três
Lá estava, ela e o salão
O homem de preto com sono
A borboleta já se desprendia
Queria chegar, não sabia como
Sentia de perto o frio que fazia
Nem luz, nem voz, nem...
Ela já tinha aberto o coração
Sobrou a rua sem ninguém
Era medo sem razão
domingo, 15 de abril de 2007
O Laço***
Do alto do monte iluminado pelo sol
A fumaça anuncia o almoço
A casa de madeira e o canto do rouxinol
Eu caminhando ao lado do moço
As costas suadas e as mãos floridas
A cesta cheia de flores
Colheu todas para mim, nem sentiu as feridas
Parecia um arco-íris de tantas cores
O chapéu de palha está bem maltratado
Mas ainda faz sombra nos olhos dele
O céu está em azul claro devia estar estrelado
O cenário é só nosso, apenas eu e ele
Então noto um sorriso no canto da boca
Antes de chegarmos, ele me presenteia com um laço
Ele mal olha para mim, está com vergonha da roupa
Não me importo, vou logo lhe dando um abraço
A fumaça anuncia o almoço
A casa de madeira e o canto do rouxinol
Eu caminhando ao lado do moço
As costas suadas e as mãos floridas
A cesta cheia de flores
Colheu todas para mim, nem sentiu as feridas
Parecia um arco-íris de tantas cores
O chapéu de palha está bem maltratado
Mas ainda faz sombra nos olhos dele
O céu está em azul claro devia estar estrelado
O cenário é só nosso, apenas eu e ele
Então noto um sorriso no canto da boca
Antes de chegarmos, ele me presenteia com um laço
Ele mal olha para mim, está com vergonha da roupa
Não me importo, vou logo lhe dando um abraço
segunda-feira, 12 de março de 2007
Depois da Partida***
Abriu a porta da sala
Apenas sentiu o teu perfume
De uma vez, perdeu a fala
Tua imagem piscava como vaga-lume
Foi para o sofá ainda quente
Sentou no mesmo lugar de minutos antes
Encarou os créditos do filme na frente
Lembrou de tudo, de todos os instantes
O copo na mesinha de canto
Ainda trazia marcas do teu batom
Havia na sua camisa, marca do pranto
Tudo mudo, não se ouvia som
Lamentava mais uma vez a distância
Era tempo de orar por boa viagem
Mas já não se aguentava, queria mudança
Para onde olhava via tua imagem
Corria para o calendário na mesa
Rabiscava os dias de sorfrer
A espera trazendo a saudade e a certeza
De que não é possível viver longe de você.
Apenas sentiu o teu perfume
De uma vez, perdeu a fala
Tua imagem piscava como vaga-lume
Foi para o sofá ainda quente
Sentou no mesmo lugar de minutos antes
Encarou os créditos do filme na frente
Lembrou de tudo, de todos os instantes
O copo na mesinha de canto
Ainda trazia marcas do teu batom
Havia na sua camisa, marca do pranto
Tudo mudo, não se ouvia som
Lamentava mais uma vez a distância
Era tempo de orar por boa viagem
Mas já não se aguentava, queria mudança
Para onde olhava via tua imagem
Corria para o calendário na mesa
Rabiscava os dias de sorfrer
A espera trazendo a saudade e a certeza
De que não é possível viver longe de você.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Sábado***
Seis da manhã, despertador
Minutos depois, um beijo seu
Pra me trazer a paz e o calor
A luz do sol, então, apareceu
Café com bolo e carinho
Mãos deslizando nos ombros
Nunca quis estar sozinho
Quis sempre em meus sonhos
Amor no chão, na frente da TV
Olhos vivos e sedentos
A porta fechada que você não vê
Sentindo cada momento
Saudade que insiste em tentar
Discussão que teima em chover
Quero logo o nosso lar
Seríamos apenas eu e você
Sábado quente e sua mania de limpeza
Sento na frente da tela
Mas só penso na minha princesa
Rostinho de brava, ainda assim tão bela
As músicas que ela escuta
Duram pouco, nem se pode ouvir
Vou à cozinha apanhar uma fruta
Não volto de lá sem vê-la sorrir
Abraço-te enquanto
Traz-me tão desejada paz
Faz-me tão bem teu encanto
Só sei que amo te amar
Minutos depois, um beijo seu
Pra me trazer a paz e o calor
A luz do sol, então, apareceu
Café com bolo e carinho
Mãos deslizando nos ombros
Nunca quis estar sozinho
Quis sempre em meus sonhos
Amor no chão, na frente da TV
Olhos vivos e sedentos
A porta fechada que você não vê
Sentindo cada momento
Saudade que insiste em tentar
Discussão que teima em chover
Quero logo o nosso lar
Seríamos apenas eu e você
Sábado quente e sua mania de limpeza
Sento na frente da tela
Mas só penso na minha princesa
Rostinho de brava, ainda assim tão bela
As músicas que ela escuta
Duram pouco, nem se pode ouvir
Vou à cozinha apanhar uma fruta
Não volto de lá sem vê-la sorrir
Abraço-te enquanto
Traz-me tão desejada paz
Faz-me tão bem teu encanto
Só sei que amo te amar
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Fofoca***
-Depois da missa eu passo lá
Tudo bem? Vou levar o chá
-Quer que eu leve bolacha?
Enfim, vê o que acha
-Soube do Zé, o eletricista?
Parece que está mal da vista
-Meu Deus! Arrumou a fiação lá do vizinho
Será que tá tudo certinho?
-Por falar no vizinho, tá sabendo né?
Só mais duas semanas! O médico tá pegando no pé
-Mas que coisa! De repente, não?
Estava previsto para depois do verão
-Bom, esse calor tá de matar
Tô querendo tomar banho de mar
-Será que "aquelazinha" vai?
Porque se for não vou, você vai?
-Pensei nisso, mas quer saber?
Vou e é agora! Não vou me aborrecer!
-Também acho! Ah! Vamos esquecer o chá?
Não tô muito a fim, sei lá
-Tudo bem, mas menina! Nem te conto!
O Clóvis separou da Neidinha! Pronto!
-Não acredito! O homem tá solteirão?
Ai que pecado, mas ele é ligeiro, não?
-Pois é, vou adiantar o meu lado
Ele bem que dava umas indiretas no passado
-Sua cretina! E a comadre?
Vai deixar ela chorando para o padre?
-Falando no padre, soube que está mal
Descobriu que era pai nesse Natal
-Pai? Mas esse mundo tá perdido, onde vai parar?
Deixa eu cuidar da minha vida, ainda tem roupa para lavar!
-Também vou. Calma! Você viu lá em cima?
Olha a Tereza espiando a gente. Depois diz que é fina
-Que fuxiqueira! Por isso que sou na minha
Fofoca é coisa de "gentinha"!
Tudo bem? Vou levar o chá
-Quer que eu leve bolacha?
Enfim, vê o que acha
-Soube do Zé, o eletricista?
Parece que está mal da vista
-Meu Deus! Arrumou a fiação lá do vizinho
Será que tá tudo certinho?
-Por falar no vizinho, tá sabendo né?
Só mais duas semanas! O médico tá pegando no pé
-Mas que coisa! De repente, não?
Estava previsto para depois do verão
-Bom, esse calor tá de matar
Tô querendo tomar banho de mar
-Será que "aquelazinha" vai?
Porque se for não vou, você vai?
-Pensei nisso, mas quer saber?
Vou e é agora! Não vou me aborrecer!
-Também acho! Ah! Vamos esquecer o chá?
Não tô muito a fim, sei lá
-Tudo bem, mas menina! Nem te conto!
O Clóvis separou da Neidinha! Pronto!
-Não acredito! O homem tá solteirão?
Ai que pecado, mas ele é ligeiro, não?
-Pois é, vou adiantar o meu lado
Ele bem que dava umas indiretas no passado
-Sua cretina! E a comadre?
Vai deixar ela chorando para o padre?
-Falando no padre, soube que está mal
Descobriu que era pai nesse Natal
-Pai? Mas esse mundo tá perdido, onde vai parar?
Deixa eu cuidar da minha vida, ainda tem roupa para lavar!
-Também vou. Calma! Você viu lá em cima?
Olha a Tereza espiando a gente. Depois diz que é fina
-Que fuxiqueira! Por isso que sou na minha
Fofoca é coisa de "gentinha"!
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Minha Princesa***
Oh! Minha Princesa!
Menina mais linda não há
Minha Deusa
Quero contigo me casar
No céu pintado de estrelas
No colo a foto mais bonita
No papel todas as letras
Eu toco a perfeição infinita
Oh! Minha Princesa!
Minha linda poesia
Minha rara beleza
Minha razão e vida
Sou feito de ti
Por inteiro de calor
Encontro-te em mim
Minha Princesa, meu Amor!
Meu Amor!
Menina mais linda não há
Minha Deusa
Quero contigo me casar
No céu pintado de estrelas
No colo a foto mais bonita
No papel todas as letras
Eu toco a perfeição infinita
Oh! Minha Princesa!
Minha linda poesia
Minha rara beleza
Minha razão e vida
Sou feito de ti
Por inteiro de calor
Encontro-te em mim
Minha Princesa, meu Amor!
Meu Amor!
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Eu Vou***
Nas minhas paredes pintadas
A imagem dela é clara
Num quarto onde o sol descansa
Vou te acordando
Debaixo da mesa, sinto os teus pés
Nessa boca, sinto o gosto do café
Nos olhinhos puxados, na lembrança
Vou te guardando
A música de fundo e você no espelho
Fascina-me teu esmalte vermelho
Naquela tarde quente e mansa
Vou te observando
E quando estou deitado a meia-luz
E me perco no teu corpo nu
No meu peito já tem sono de criança
Vou, para sempre, te amando
A imagem dela é clara
Num quarto onde o sol descansa
Vou te acordando
Debaixo da mesa, sinto os teus pés
Nessa boca, sinto o gosto do café
Nos olhinhos puxados, na lembrança
Vou te guardando
A música de fundo e você no espelho
Fascina-me teu esmalte vermelho
Naquela tarde quente e mansa
Vou te observando
E quando estou deitado a meia-luz
E me perco no teu corpo nu
No meu peito já tem sono de criança
Vou, para sempre, te amando
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