Duas portas abertas
Um convite para dançar
Quase uma volta completa
E um brinde do lado de lá
O som daquelas lágrimas
E os risos para disfarçar
Nas mãos dela, as páginas
Um livro que a faz chorar
Nessa casa que abriga meu bater
A ausência teima em ficar
Uma peça divina sem meu querer
Diferença que ajeita meu lar
Todo esse tempo, fez-se um segundo
Um sofrer ter que esperar
Triste momento, sem fim nem fundo
Sem saber quando encontrar
domingo, 28 de maio de 2006
sexta-feira, 26 de maio de 2006
Jogo de Luz***
Sentemos aqui frente ao fogo
Vê aquele laço cor de esquecimento?
É lembrança daquele jogo
Jogo sem rumo, sem momento
Lá da janela ainda vejo a sua sombra
Em meio as outras, é a mais forte
Mas se olhar muito, sentirá o vento contra
É estranho, era um jogo de sorte
Se para cima olhar,
Verá luz se aproximando
Foi ela que nesse tempo, iluminou o meu caminhar
Você não voltou, estive esperando
Agora é essa luz que me encanta
Não se preocupe em se lamentar
Vivo nessa hora, de uma nova esperança
É luz que vem voando para cá
Vê aquele laço cor de esquecimento?
É lembrança daquele jogo
Jogo sem rumo, sem momento
Lá da janela ainda vejo a sua sombra
Em meio as outras, é a mais forte
Mas se olhar muito, sentirá o vento contra
É estranho, era um jogo de sorte
Se para cima olhar,
Verá luz se aproximando
Foi ela que nesse tempo, iluminou o meu caminhar
Você não voltou, estive esperando
Agora é essa luz que me encanta
Não se preocupe em se lamentar
Vivo nessa hora, de uma nova esperança
É luz que vem voando para cá
quarta-feira, 10 de maio de 2006
O que Houver***
Pegar-me sorrindo é tão natural
Olhando para o teu retrato
Imaginando o nosso carnaval
Levar-te para a montanha
A mais alta que houver
Abraçar-te por um instante
Infinito istante, surreal
Sentir o calor de tão bela mulher
Beijar-te e contigo ficar
Para sempre eternos amantes
Olhar-te é o meu estar, o meu viver
E haja o que houver no final
Pois não consigo parar de pensar em você
Olhando para o teu retrato
Imaginando o nosso carnaval
Levar-te para a montanha
A mais alta que houver
Abraçar-te por um instante
Infinito istante, surreal
Sentir o calor de tão bela mulher
Beijar-te e contigo ficar
Para sempre eternos amantes
Olhar-te é o meu estar, o meu viver
E haja o que houver no final
Pois não consigo parar de pensar em você
segunda-feira, 8 de maio de 2006
Perfeito***
Os olhos abertos depois
Nada conseguem ver
Luz que ofusca o incerto, pois
Fechados só enxergam você
Aquelas estrelas reluzentes
Nada mais significam
Belas uma vez, agora decadentes
Sem vida, não brilham
Esqueceram-se os beijos
O sofá já não nos abriga
Esconderam-se tão cedo
E o cantar já não me anima
Foi-se então um coração
Restou dor naquele peito
Lamentações, todas em vão
Acabou-se o que era perfeito
Nada conseguem ver
Luz que ofusca o incerto, pois
Fechados só enxergam você
Aquelas estrelas reluzentes
Nada mais significam
Belas uma vez, agora decadentes
Sem vida, não brilham
Esqueceram-se os beijos
O sofá já não nos abriga
Esconderam-se tão cedo
E o cantar já não me anima
Foi-se então um coração
Restou dor naquele peito
Lamentações, todas em vão
Acabou-se o que era perfeito
quinta-feira, 4 de maio de 2006
Vem pra me Amar***
Vem cá, vem!
Vem me dar aquele afago
Vem cá!
E deixa de lado aquele estrago
Vem ver o que há além
Vem me namorar!
Vem que eu não estou bem
Vem pra me amar!
Vem cá, vem!
Vem me dar aquele afago
Vem cá!
E deixa de lado aquele estrago
Vem ver o que há além
Vem me namorar!
Vem que eu não estou bem
Vem pra me amar!
Vem cá, vem!
segunda-feira, 1 de maio de 2006
O Vagabundo***
Sobriamente queria estar
Aquele vagabundo que vem lá
Diferente de noites passadas
Bebedeira que nem ressaca dava
E como andava feio, aos tropeços
Fazia da sarjeta o seu endereço
Ele era outro e não se importava
Por onde ia, seu copo o acompanhava
Quando a luz da manhã chegou
Os olhos do chão ele tirou
Seu rosto amassado, queimava
Lembranças da noite não carregava
Cabisbaixo, meteu a mão no bolso
Aliviou ainda mais a gravata do pescoço
Puxou um último cigarro, pensava
Pela calçada amarelada, caminhava
Sobriamente queria estar
Aquele vagabundo que vem lá
Seus pensamentos, só nela estava
Na vodka! Naquela garrafa!
Aquele vagabundo que vem lá
Diferente de noites passadas
Bebedeira que nem ressaca dava
E como andava feio, aos tropeços
Fazia da sarjeta o seu endereço
Ele era outro e não se importava
Por onde ia, seu copo o acompanhava
Quando a luz da manhã chegou
Os olhos do chão ele tirou
Seu rosto amassado, queimava
Lembranças da noite não carregava
Cabisbaixo, meteu a mão no bolso
Aliviou ainda mais a gravata do pescoço
Puxou um último cigarro, pensava
Pela calçada amarelada, caminhava
Sobriamente queria estar
Aquele vagabundo que vem lá
Seus pensamentos, só nela estava
Na vodka! Naquela garrafa!
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