Bem que disse
aquele beija-flor,
que nunca foi bem-te-vi
que nunca beijou uma flor
Bem que eu ouvi
que o canto não era dele,
Bem que eu o vi
Sem canto parado ali
Bem-te-vi dançando
para lá, para cá
sem flor, flutuando...
Nem te vi me olhando
Bem que eu quis
ser visto pelo beija-flor,
ser quisto pelo seu amor!
Bem-te-vi, meu bem, bem aqui
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
O Silêncio***
Em meio a tudo o que há
Pouco se ressalta,
Muito do que se espera de lá
Não hesita e salta
Tão longe que não se vê
Tão perto que lhe finca o peito
Até certo ponto, clichê
nada mais do que, imperfeito
Quando se precisa, desaparece
Mas nem se quer depende de nós
Presente nos momentos de prece
Confidente quando estamos sós
És cúmplice do pensar
Inexiste se dizer, até
Vem e vai assim, sem notar
Sabe o silêncio? Pois é...
Pouco se ressalta,
Muito do que se espera de lá
Não hesita e salta
Tão longe que não se vê
Tão perto que lhe finca o peito
Até certo ponto, clichê
nada mais do que, imperfeito
Quando se precisa, desaparece
Mas nem se quer depende de nós
Presente nos momentos de prece
Confidente quando estamos sós
És cúmplice do pensar
Inexiste se dizer, até
Vem e vai assim, sem notar
Sabe o silêncio? Pois é...
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