Ela gosta de dormir,
de ler e de pintar!
Gosta de sair!
Gnomos e desenhar!
Sabonetes perfumados,
Flores e geografia
Filmes, documentários,
deuses e biologia
Gosta de falar sozinha
Cristais e carinho
Meditar, sua família,
Música, arte e amigos
Gosta de chocolate, de incenso!
das palavras:
Sublime, psicodélico e desejo!
Gosta de latim,
De escrever e de beijar,
Pronto!
O gosto da Miss!
sexta-feira, 31 de março de 2006
quarta-feira, 29 de março de 2006
Nem Tudo é Lindo***
"Hummm
Vejo pintura,
ao fundo clarão..
Ouro na moldura
Só não vejo o chão..
Está a voar??
Gavetas, mesa
Onde está aquela beleza??"
PS. Descrição de uma foto...
Vejo pintura,
ao fundo clarão..
Ouro na moldura
Só não vejo o chão..
Está a voar??
Gavetas, mesa
Onde está aquela beleza??"
PS. Descrição de uma foto...
domingo, 26 de março de 2006
Coração em Festa***
O coração dela está em festa!
Muitos entes com presentes
Não fui convidado, fico na fresta
Poucos ausentes, memória recente
Muita bebida, muito chá,
Chão brilhante, parede pintada
Não há saída em nenhum lugar!
Sapatinho dançante, saia rodada
Música boa, muita diversão
No fundo, vermelha, uma cortina
Atrás, mistério e ilusão
Um mundo feito de serpentina
Não há espaço para o vazio
Porém no canto, uma imagem,
Uma pedra que desvia o rio
Aos prantos, sem ter passagem
Em meus pensamentos, uma supresa
Daqui, tento encontrar nexo
Silhueta que me causou estranheza
Meu Deus! Meu reflexo!
Muitos entes com presentes
Não fui convidado, fico na fresta
Poucos ausentes, memória recente
Muita bebida, muito chá,
Chão brilhante, parede pintada
Não há saída em nenhum lugar!
Sapatinho dançante, saia rodada
Música boa, muita diversão
No fundo, vermelha, uma cortina
Atrás, mistério e ilusão
Um mundo feito de serpentina
Não há espaço para o vazio
Porém no canto, uma imagem,
Uma pedra que desvia o rio
Aos prantos, sem ter passagem
Em meus pensamentos, uma supresa
Daqui, tento encontrar nexo
Silhueta que me causou estranheza
Meu Deus! Meu reflexo!
O Silêncio na Rua das Cinzas***
Todas as noites, a mesma vista se faz
Monotonia, vazio, medo
Um sossego incomum que na tela não se desfaz
Não há alegria, não há enredo
Silêncio...
Vez ou outra um carro estacionado,
O andar faceiro de uma gata,
O desfile de melancolia do cachorro abandonado
Em noites onde a lua se faz ingrata
...na rua...
Um casal perdido de namorados
Que se encontram num beijo às 3 da manhã,
Despedem-se quase que atropelados
Pelo fim do hoje que já veste o amanhã
...das cinzas
Os primeiros raios de sol surgem,
O sono incomoda, deixa-te lento,
Os olhos parecem cobertos por nuvens,
Até que o dia acorda e vem rompendo...
O silêncio na rua das cinzas!
Monotonia, vazio, medo
Um sossego incomum que na tela não se desfaz
Não há alegria, não há enredo
Silêncio...
Vez ou outra um carro estacionado,
O andar faceiro de uma gata,
O desfile de melancolia do cachorro abandonado
Em noites onde a lua se faz ingrata
...na rua...
Um casal perdido de namorados
Que se encontram num beijo às 3 da manhã,
Despedem-se quase que atropelados
Pelo fim do hoje que já veste o amanhã
...das cinzas
Os primeiros raios de sol surgem,
O sono incomoda, deixa-te lento,
Os olhos parecem cobertos por nuvens,
Até que o dia acorda e vem rompendo...
O silêncio na rua das cinzas!
sexta-feira, 24 de março de 2006
A Menina Muda, O Amor que muda, A Muda de flor!
A menina provocou o Amor
Fez dele muda de flor,
Deu a ele direito de escolher:
- Florescer ou morrer?
O Amor desatou à chorar
Poderia sozinho ficar?
A menina decidiu por sofrer,
Tanta dor sem entender
Machucada, a muda falou:
- Não quero ser muda! Chorou!
A menina emudeceu,
Muda permaneceu, assim como eu
Após o silêncio em que ficou:
- O Amor muda! - Exclamou
Confuso, retrucou o Amor:
- Amor? Muda de flor?
A menina triste, desabafou:
- Qual flor não importa! e completou:
- Só importará se florescer!
Se florescer, saber crescer!
O Amor, grande como é, disse:
- A muda não mais existe!
A menina surpresa, ainda ouviu:
- O Amor já floresceu e ninguém viu!
A menina, diante do fato, quis se cegar:
- Não ouço em meu jardim, a flor declamar
O Amor então declamou com amor:
- "Sou Amor mudo, flor muda, muda de flor!
Nervoso, titubeou , continou como flor:
- Muda de flor que muda, fala de Amor"
A menina encantada olhou, pensou:
"O Amor é tudo!" e um beijo, o Amor ganhou.
Fez dele muda de flor,
Deu a ele direito de escolher:
- Florescer ou morrer?
O Amor desatou à chorar
Poderia sozinho ficar?
A menina decidiu por sofrer,
Tanta dor sem entender
Machucada, a muda falou:
- Não quero ser muda! Chorou!
A menina emudeceu,
Muda permaneceu, assim como eu
Após o silêncio em que ficou:
- O Amor muda! - Exclamou
Confuso, retrucou o Amor:
- Amor? Muda de flor?
A menina triste, desabafou:
- Qual flor não importa! e completou:
- Só importará se florescer!
Se florescer, saber crescer!
O Amor, grande como é, disse:
- A muda não mais existe!
A menina surpresa, ainda ouviu:
- O Amor já floresceu e ninguém viu!
A menina, diante do fato, quis se cegar:
- Não ouço em meu jardim, a flor declamar
O Amor então declamou com amor:
- "Sou Amor mudo, flor muda, muda de flor!
Nervoso, titubeou , continou como flor:
- Muda de flor que muda, fala de Amor"
A menina encantada olhou, pensou:
"O Amor é tudo!" e um beijo, o Amor ganhou.
segunda-feira, 13 de março de 2006
Visão da Flor***
E lá no meio do jardim,
Está a flor da qual lhe falei,
Formosa, sorrindo para mim
Pomposa, igual a que te dei
Em volta, a grama rasteira
Que, pela sombra das nuvens no céu,
Era manchada por inteira
Como nódoa de ferrugem em papel
Já o vento que a fazia dançar,
Tão suave, de maneira natural
É o mesmo que fez seu cabelo esvoaçar
Deixando selvagem, sua beleza surreal
À testemunhar esse acontecimento,
O canto do vaidoso beija-flor,
As águas do riacho em movimento
E a inocência do nosso amor!
Está a flor da qual lhe falei,
Formosa, sorrindo para mim
Pomposa, igual a que te dei
Em volta, a grama rasteira
Que, pela sombra das nuvens no céu,
Era manchada por inteira
Como nódoa de ferrugem em papel
Já o vento que a fazia dançar,
Tão suave, de maneira natural
É o mesmo que fez seu cabelo esvoaçar
Deixando selvagem, sua beleza surreal
À testemunhar esse acontecimento,
O canto do vaidoso beija-flor,
As águas do riacho em movimento
E a inocência do nosso amor!
sábado, 11 de março de 2006
Soneto para Sonhar***
E o dia se fez tão lento
A alegria não teve efeito
A fina chuva não cessou
A pluma não levantou
Caiu a noite devagar
A lua não pode se mostrar
O calor ainda se fazia
E a dor da ferida, crescia
O tilintar na mesa do jantar
Uma tristeza repentina
No apagar das luzes, um pensar
O sono vai chegando, vou deitar
As pápebras vacilam sem querer
Vou dormir, para contigo poder sonhar
A alegria não teve efeito
A fina chuva não cessou
A pluma não levantou
Caiu a noite devagar
A lua não pode se mostrar
O calor ainda se fazia
E a dor da ferida, crescia
O tilintar na mesa do jantar
Uma tristeza repentina
No apagar das luzes, um pensar
O sono vai chegando, vou deitar
As pápebras vacilam sem querer
Vou dormir, para contigo poder sonhar
quarta-feira, 8 de março de 2006
segunda-feira, 6 de março de 2006
Sinal Fechado***
Sapatos impacientes
Dançam num ritmo só,
Mãos no bolso quente
Fazem dos dedos um nó
Do lado de lá, uma senhora,
Caminha de maneira triste,
Parece não ligar para o agora
Respira, aceita, resiste
Do lado de cá um menino
Contente e vivo,
Das mãos do pai, um mimo
Um presente e um riso
Em frente, do outro lado
Está uma linda moça,
Olhar baixo, parado!
Beleza refletida em uma poça
Ao fundo um latido,
Um cachorro meio cinza
Sozinho, perdido!
Um choro que paraliza
O sinal fecha, atravesso a rua
Penso nesta singela vida,
E ao final de 30 segundos sob a lua,
Ausento-me daquela esquina
Dançam num ritmo só,
Mãos no bolso quente
Fazem dos dedos um nó
Do lado de lá, uma senhora,
Caminha de maneira triste,
Parece não ligar para o agora
Respira, aceita, resiste
Do lado de cá um menino
Contente e vivo,
Das mãos do pai, um mimo
Um presente e um riso
Em frente, do outro lado
Está uma linda moça,
Olhar baixo, parado!
Beleza refletida em uma poça
Ao fundo um latido,
Um cachorro meio cinza
Sozinho, perdido!
Um choro que paraliza
O sinal fecha, atravesso a rua
Penso nesta singela vida,
E ao final de 30 segundos sob a lua,
Ausento-me daquela esquina
domingo, 5 de março de 2006
Doce Março***
E vejo teu olhar penetrante,
Teu rosto delicado feito flor,
Desejo teu abraço neste instante,
Aquele gosto deixado com amor
Lábios macios como veludo
Levam perfume de framboesa,
Raro é teu sorriso mudo,
Acende o lume da tua beleza
Voz de canção, suave, serena
Faz do vermelho, um amor
Um coração que bate pela morena
Faz do espelho, o cantor
E dança feito chuva santa
Em meio ao braços do poeta,
Encanta a lua feito criança
E no peito se faz a descoberta
Deixa de lado a distância,
Vive o rapaz, o sonho da sua vida
Apaixonado pela esperança
De voltar a ver, a bela senhorita!
Ainda lembro daquele jovem em busca da Beleza, da Verdade, da Liberdade e do Amor, e que no meio da sua jornada, se deparou com a perfeição!
Singela homenagem àquela que um dia fez-me entender que tudo na vida tem um sentido.Um feliz aniversário, doce senhorita...que está ali, está lá e está ali também!
Escrito ao som de "Your Song"...
Teu rosto delicado feito flor,
Desejo teu abraço neste instante,
Aquele gosto deixado com amor
Lábios macios como veludo
Levam perfume de framboesa,
Raro é teu sorriso mudo,
Acende o lume da tua beleza
Voz de canção, suave, serena
Faz do vermelho, um amor
Um coração que bate pela morena
Faz do espelho, o cantor
E dança feito chuva santa
Em meio ao braços do poeta,
Encanta a lua feito criança
E no peito se faz a descoberta
Deixa de lado a distância,
Vive o rapaz, o sonho da sua vida
Apaixonado pela esperança
De voltar a ver, a bela senhorita!
Ainda lembro daquele jovem em busca da Beleza, da Verdade, da Liberdade e do Amor, e que no meio da sua jornada, se deparou com a perfeição!
Singela homenagem àquela que um dia fez-me entender que tudo na vida tem um sentido.Um feliz aniversário, doce senhorita...que está ali, está lá e está ali também!
de verdade verdadeira!
Escrito ao som de "Your Song"...
sexta-feira, 3 de março de 2006
Viagem sem Volta***
E no apagar das luzes
Um brilho ainda tem,
Um colar que confunde
Andarilho, um refém
Faz triste aquele dia
Um reencontro em devaneio,
Insiste a bela poesia,
Faz do conto um receio
A senhorita das limas
Distante como o olhar,
Faz visita com as rimas
Uma amante sem beijar
Um ciúme alheio,
Sofrimento sem esforço
Assume aquele medo
Um vento no fundo do poço
Coragem para poder voar
Levar para longe a limeira
Viagem sem ter que voltar,
Amar pela vida inteira
Um brilho ainda tem,
Um colar que confunde
Andarilho, um refém
Faz triste aquele dia
Um reencontro em devaneio,
Insiste a bela poesia,
Faz do conto um receio
A senhorita das limas
Distante como o olhar,
Faz visita com as rimas
Uma amante sem beijar
Um ciúme alheio,
Sofrimento sem esforço
Assume aquele medo
Um vento no fundo do poço
Coragem para poder voar
Levar para longe a limeira
Viagem sem ter que voltar,
Amar pela vida inteira
quinta-feira, 2 de março de 2006
Beijo de Verão***
"Um beijo em uma tarde de muito calor,
onde os raios do sol me incomodam,
e meu melhor amigo é o ventilador! "
...Beijo entregue nesta tarde, para uma certa garota de porcelana de muito longe...
***E assim está sendo meu verão, quente verão, vez ou outra abençoado com uma tempestade, mas ainda assim, quente verão...***
onde os raios do sol me incomodam,
e meu melhor amigo é o ventilador! "
...Beijo entregue nesta tarde, para uma certa garota de porcelana de muito longe...
***E assim está sendo meu verão, quente verão, vez ou outra abençoado com uma tempestade, mas ainda assim, quente verão...***
quarta-feira, 1 de março de 2006
Fim de Tarde na Janela***
Fim de tarde, um frio havia
O menino sentado,
Em frente, aquela fotografia
Carinhos desperdiçados
Lápis sem ponta, uma dó
Papéis em branco
Pés descalços, um nó
Ao revés, o pranto
Ar gelado em seu calcanhar
Brisa que vem debaixo,
Queixo enterrado no peito, sem ar
Vista difusa em passado
Sapatilhas machucadas,
No canto esquecidas,
Bailarina despedaçada,
No entanto, sem feridas
A lua não chega,
As nuvens ainda dançam
Feito chuva fresca,
Surgem lindas, cantam.
O menino sentado,
Em frente, aquela fotografia
Carinhos desperdiçados
Lápis sem ponta, uma dó
Papéis em branco
Pés descalços, um nó
Ao revés, o pranto
Ar gelado em seu calcanhar
Brisa que vem debaixo,
Queixo enterrado no peito, sem ar
Vista difusa em passado
Sapatilhas machucadas,
No canto esquecidas,
Bailarina despedaçada,
No entanto, sem feridas
A lua não chega,
As nuvens ainda dançam
Feito chuva fresca,
Surgem lindas, cantam.
Reflexo da Solidão***
SolidãooãdiloS
SolidããdiloS
SoliddiloS
SoliiloS
SolloS
SooS
SS
S
S
SS
SooS
SolloS
SoliiloS
SoliddiloS
SolidããdiloS
SolidãooãdiloS
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