Todas as noites, a mesma vista se faz
Monotonia, vazio, medo
Um sossego incomum que na tela não se desfaz
Não há alegria, não há enredo
Silêncio...
Vez ou outra um carro estacionado,
O andar faceiro de uma gata,
O desfile de melancolia do cachorro abandonado
Em noites onde a lua se faz ingrata
...na rua...
Um casal perdido de namorados
Que se encontram num beijo às 3 da manhã,
Despedem-se quase que atropelados
Pelo fim do hoje que já veste o amanhã
...das cinzas
Os primeiros raios de sol surgem,
O sono incomoda, deixa-te lento,
Os olhos parecem cobertos por nuvens,
Até que o dia acorda e vem rompendo...
O silêncio na rua das cinzas!
domingo, 26 de março de 2006
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