quarta-feira, 30 de maio de 2007

Sem Razão***

Parecia medo
Coragem na beira do fogo
Batia a porta sem jeito
Sem cartas para o jogo

O gelo vinha do céu desta vez
Não era mais do copo no balcão
O relógio já passava das três
Lá estava, ela e o salão

O homem de preto com sono
A borboleta já se desprendia
Queria chegar, não sabia como
Sentia de perto o frio que fazia

Nem luz, nem voz, nem...
Ela já tinha aberto o coração
Sobrou a rua sem ninguém
Era medo sem razão