O moço anda meio estragado
Tropeçando no antigo.
O cabelo não é mais encaracolado
E ainda busca um abrigo
Anda meio desligado,
Repousando a fé na lembrança
daqueles que um dia lhe deixaram
a saudade como herança
Faz do tempo seu costume
e nas horas vagas silencia,
Caçando vaga-lume
que outrora aparecia
Num abraço apertado
Que poucas vezes sentiu.
E naquele imaginado
que simplesmente ruiu
Entre rosas de nome estranho
e fadas cor de céu,
Pintou a mão do seu tamanho
com poesia e pincel
Visitou mundos perfeitos
Foi feliz por toda a primavera,
só não encontrou por esses feitos
a estrela que ainda espera
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)