Dias claros, mas claros sem sol
Notas encantam assim,
Encantam quem tem condão
Cores enfeitando jardim
Muito me vejo naquelas
Tão pouco a cortina sai,
Suficiente para o dia alegrar?
Não, nem brilha, logo se vai
Dois mil anos e mais alguns
Indecisão em soltar os rabiscos
Mas não me permito queixas
Somos todos feitos de riscos
Cruzados, lineares, irregulares
Paralelamente inversos
De que adiantam tantas linhas
Se importantes são os versos?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Borboleta-flor***
Convidei sete borboletas
Uma para cada instante
Eram azuis e pretas
com detalhes brilhantes
Descansaram no botão
E de uma flor se fez espelho
Não mais sete serão
Amaram-se em vermelho
Tempos mais à frente
Amor de inseto e flor
Logo virou semente
E jardim virou cor
Sem pensar no depois
Convidei todos que amo
Comigo somam vinte e dois
Uma "borboleta-flor" pra cada ano
Uma para cada instante
Eram azuis e pretas
com detalhes brilhantes
Descansaram no botão
E de uma flor se fez espelho
Não mais sete serão
Amaram-se em vermelho
Tempos mais à frente
Amor de inseto e flor
Logo virou semente
E jardim virou cor
Sem pensar no depois
Convidei todos que amo
Comigo somam vinte e dois
Uma "borboleta-flor" pra cada ano
sábado, 12 de julho de 2008
Mundo Nosso***
Sorri, olha o sol lá do sul
Sente o sal só de olhar
Lá tem sempre céu azul
E nada a tira do pensar
Olha para o norte sem sorte
Pernas fartas e fortes
Troca conversa por novela
Conversa fora pela janela
Quando queima de chama
Chama sempre por sopro
Avisa que já vai pra cama
Avista visita e encontro
Tem rumo e rima com flor
Mancha que acha vermelha
Vergonha e sonha com amor
Sorriso que se espalha e espelha
Quantas mantas quer para ela?
Uma, nenhuma, nem estranho
Parece, padece de tão bela
Já vem, então vem para o banho
Então não sabe e sobe um andar
Não cabe a cabeça no lugar
Tudo gira e vira um nó
E o mundo, apenas mudo e só
Sente o sal só de olhar
Lá tem sempre céu azul
E nada a tira do pensar
Olha para o norte sem sorte
Pernas fartas e fortes
Troca conversa por novela
Conversa fora pela janela
Quando queima de chama
Chama sempre por sopro
Avisa que já vai pra cama
Avista visita e encontro
Tem rumo e rima com flor
Mancha que acha vermelha
Vergonha e sonha com amor
Sorriso que se espalha e espelha
Quantas mantas quer para ela?
Uma, nenhuma, nem estranho
Parece, padece de tão bela
Já vem, então vem para o banho
Então não sabe e sobe um andar
Não cabe a cabeça no lugar
Tudo gira e vira um nó
E o mundo, apenas mudo e só
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Longa Espera***
Hoje, fiquei com vontade de escrever para você
Ouvi o som do acordar pela manhã,
Senti que já era hora de descer
Tomar um bom café, provar uma maçã
Hoje, fiquei acordado por você
Para te contar sobre o mar,
Para contar nuvens ao entardecer
Descansar no jardim, apenas te olhar
Hoje, lembrei que a noite era para você
Preparei um simples jantar,
Duas almofadas e uma vela para aquecer
Luz apaguei, para teu sorriso contemplar
Hoje, já é quase ontem sem você
O relógio não cansa nessa longa espera vã,
Quase não consigo olhar a TV
Logo adormeci, será que você vem amanhã?
Ouvi o som do acordar pela manhã,
Senti que já era hora de descer
Tomar um bom café, provar uma maçã
Hoje, fiquei acordado por você
Para te contar sobre o mar,
Para contar nuvens ao entardecer
Descansar no jardim, apenas te olhar
Hoje, lembrei que a noite era para você
Preparei um simples jantar,
Duas almofadas e uma vela para aquecer
Luz apaguei, para teu sorriso contemplar
Hoje, já é quase ontem sem você
O relógio não cansa nessa longa espera vã,
Quase não consigo olhar a TV
Logo adormeci, será que você vem amanhã?
domingo, 11 de maio de 2008
Menino no Retrato ***
Estava na beira daquele rio
Olhando do alto até o fundo
Calmaria ligeira e um pouco de frio
Olhando retrato por um segundo
Chapéu não quis mais enfeitar
Dançou pela grama feito bailarino
Foi dormir no leito, ficou por lá
Nem sentiu a falta do menino
Cansado do sol que se cansava também
Logo, sombra se fez e menina partiu
Brincar no farol que lhe fazia tão bem
Deitava no alto, lembrava o que viu
Tarde da noite e a lua se enchia
O grilo lá fora, cantando sem fim
Arte na mão, à espera do dia
Manhã já sem hora, pensando em mim
Olhando do alto até o fundo
Calmaria ligeira e um pouco de frio
Olhando retrato por um segundo
Chapéu não quis mais enfeitar
Dançou pela grama feito bailarino
Foi dormir no leito, ficou por lá
Nem sentiu a falta do menino
Cansado do sol que se cansava também
Logo, sombra se fez e menina partiu
Brincar no farol que lhe fazia tão bem
Deitava no alto, lembrava o que viu
Tarde da noite e a lua se enchia
O grilo lá fora, cantando sem fim
Arte na mão, à espera do dia
Manhã já sem hora, pensando em mim
sexta-feira, 21 de março de 2008
Pulo da Sorte***
Desce daí!
Cai perto de mim!
Pula sem medo
E me conta teu segredo
Pode ser no chão,
No travesseiro de concreto
Aqui na minha solidão
meu celeiro tá muito quieto
Salta de uma vez!
Nem conta até três!
O cimento amanheceu duro!
Só um segundo e eu vejo o futuro
Aproveita que ainda está claro
Meu braço ainda é forte
Pode soltar e cair do meu lado
Solta do laço e confie na sorte...
Cai perto de mim!
Pula sem medo
E me conta teu segredo
Pode ser no chão,
No travesseiro de concreto
Aqui na minha solidão
meu celeiro tá muito quieto
Salta de uma vez!
Nem conta até três!
O cimento amanheceu duro!
Só um segundo e eu vejo o futuro
Aproveita que ainda está claro
Meu braço ainda é forte
Pode soltar e cair do meu lado
Solta do laço e confie na sorte...
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