Sorri, olha o sol lá do sul
Sente o sal só de olhar
Lá tem sempre céu azul
E nada a tira do pensar
Olha para o norte sem sorte
Pernas fartas e fortes
Troca conversa por novela
Conversa fora pela janela
Quando queima de chama
Chama sempre por sopro
Avisa que já vai pra cama
Avista visita e encontro
Tem rumo e rima com flor
Mancha que acha vermelha
Vergonha e sonha com amor
Sorriso que se espalha e espelha
Quantas mantas quer para ela?
Uma, nenhuma, nem estranho
Parece, padece de tão bela
Já vem, então vem para o banho
Então não sabe e sobe um andar
Não cabe a cabeça no lugar
Tudo gira e vira um nó
E o mundo, apenas mudo e só
sábado, 12 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário