E no apagar das luzes
Um brilho ainda tem,
Um colar que confunde
Andarilho, um refém
Faz triste aquele dia
Um reencontro em devaneio,
Insiste a bela poesia,
Faz do conto um receio
A senhorita das limas
Distante como o olhar,
Faz visita com as rimas
Uma amante sem beijar
Um ciúme alheio,
Sofrimento sem esforço
Assume aquele medo
Um vento no fundo do poço
Coragem para poder voar
Levar para longe a limeira
Viagem sem ter que voltar,
Amar pela vida inteira
sexta-feira, 3 de março de 2006
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