Sobriamente queria estar
Aquele vagabundo que vem lá
Diferente de noites passadas
Bebedeira que nem ressaca dava
E como andava feio, aos tropeços
Fazia da sarjeta o seu endereço
Ele era outro e não se importava
Por onde ia, seu copo o acompanhava
Quando a luz da manhã chegou
Os olhos do chão ele tirou
Seu rosto amassado, queimava
Lembranças da noite não carregava
Cabisbaixo, meteu a mão no bolso
Aliviou ainda mais a gravata do pescoço
Puxou um último cigarro, pensava
Pela calçada amarelada, caminhava
Sobriamente queria estar
Aquele vagabundo que vem lá
Seus pensamentos, só nela estava
Na vodka! Naquela garrafa!
segunda-feira, 1 de maio de 2006
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