sexta-feira, 22 de junho de 2007

Descida***

Ar com gelo e jeito de nada
Corpo cansado na beira da estrada
Noite em pó e uma lua repentina
Sereno e medo por dentro da neblina

De um lado, o branco
Do outro nem exergo, ando
Dois vaga-lumes que se tornam dor
Rosto no chão e horizonte sem cor

Muita gente, todas iguais
De repente estou nos jornais
Foi muito rápido, um segundo
Tentativas para se ouvir o mudo

Perguntei-me o motivo da discussão
Sem aguentar, quis descer como trovão
Não imaginava que ali haveria o nada
Por que desci naquela parada?

3 comentários:

Anônimo disse...

Talvez porque a calmaria lhe acenasse naquele ponto... com sorriso perolado e mãos espalmadas ;)

Unknown disse...

Meu amoooooooor!
Saudade enorme de você!
Sabe, a gente pode subir e descer ao inferno muitas vezes, mas nada se compara ao céu, ao paraíso que é estar com vc. Estar ao teu lado é tudo que sempre desejei durante minha vida toda!

Te amo. E é simples assim, porque de complicada já temos eu!
Né?

Beijo, Beijo e Beijoca!

Anônimo disse...

Olá,

Belíssima a sua poesia. Muito expressiva!

“Não imaginava que ali haveria o nada
Por que desci naquela parada?”


Algo lhe chamou atenção e gerou interesse, ainda que inconscientemente.

Beijos