O telhado não pára de cutucar
Nos vidros, as lágrimas transparecem
Chora apertado para não demonstrar
E dos livros, as páginas desaparecem
A tinta borrou a cor
Falta sal nesse meu almoço
Uma pinta e um anel para a flor
Como decifrar a cabeça desse moço?
Eram apenas dois que sabiam a verdade
A valsa, era de uma música só
Mas pouco depois vem a imensa saudade
O tempo passa e nada de sol
Desejarei tua alma e teu peito
Em algum lugar estará a sorrir assim
Não esquecerei nada, nem mesmo teu jeito
Pois sempre estará aqui, dentro de mim
sábado, 28 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário