quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Toda Palavra, Uma Alma***

Nomes a serem cantados
Envelopes a serem selados
Nos pés, a lã que aquece
Sem fé, em manhã de prece

Uma brisa que pede passagem
Descobre chance numa fresta
Desliza sobre a pele em viagem
Sopra distante do que resta

O antigo caminho de folhas secas
Esconde espinhos de outras cenas,
Permanece na cabeça que delira
Desaparece na certeza da mentira

E nem a chuva pode arrastar
Passadas largas que almejam o sol
Vem a pintura só de pensar
Passa e abraça os que festejam só

Os ponteiros juntos na calada da noite
Candeeiro escuro na beirada da fonte
Luz calma que recria teu brilho no papel
Lua calada, imita teu sorriso no meu céu

3 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Os ponteiros definem o momento que perdura, puro encanto...

Anônimo disse...

Esse disse tudo!!!
Vc é iluminado, tem na alma uma força incrível para tocar no âmago das pessoas.
bjus

Anônimo disse...

Aiii preciso escrever umas cartas!

Ontem tava lendo uma que recebi sabe??
Tao linda!
Ai ai ai!

E eu odeio esperar...Os meus ponteiros sefuem rapidos...E a demora é chata!!

Mas...Espero!

Beijooo, Beijooca!


Adoro por demais!