Abrem-se as cortinas,
Abre-se a janela,
O vento sopra o dia,
Extingue o lume da vela
Perdido, só, sobre a mesa
Palavras e versos
Um pedido, voz, uma certeza
No sabor do café a solidão
De vez em quando um suspiro
Um soluço, o amargo do pão
A noite cai, a chuva vem
Gotas dançantes no telhado
E não mais, sem ninguém
Sonho de amante, calado.
sábado, 11 de fevereiro de 2006
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2 comentários:
Willian, o poeta.
Espero que sua alma não esteja calada, nunca. que você possa falar e cantar sempre que se fizer necessário.
Sejamos felizes, sempre
Calada não..
Talvez falte um pouco de entusiasmo, um impulso...
Ela fala baixo.
Felizes sim! E sempre..
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