terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Descompasso***

Passos lentos sem ardor,
Aos poucos para chegar
e dos loucos se aproximar.
Laços feitos em dissabor

No querer da anunciação,
Enquanto lá, luzia o farol
Quando já fugia o sol,
Fez desaparecer a solidão

E me desfaço da cor ausente
Fincado no mantra que havia
No descompasso da dor reluzente

Saltando no caminho do depois
Alucinado de tanta nostalgia
Selando o destino de quem já foi

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Estava lendo e me perguntando pq um poeta como você se apaixonou por uma "dama" que escreve sem parar quando lhe vem um tema, que gosta de provocar em seus textos (que há tempos nao escrevo)e que fala muito e rapidamente se compasso. Mas amor nao tem explicações, dispensa comentários científicos!
E nao SE preocupa que vc nao me perdeu...Nos achamos. E doce é o nosso amor...um doce que nunca enjoa e nao engorda. E que faz querer mais e mais.
Agora entendo COndicional.