sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

À Espera da Estrela***

O moço anda meio estragado
Tropeçando no antigo.
O cabelo não é mais encaracolado
E ainda busca um abrigo

Anda meio desligado,
Repousando a fé na lembrança
daqueles que um dia lhe deixaram
a saudade como herança

Faz do tempo seu costume
e nas horas vagas silencia,
Caçando vaga-lume
que outrora aparecia

Num abraço apertado
Que poucas vezes sentiu.
E naquele imaginado
que simplesmente ruiu

Entre rosas de nome estranho
e fadas cor de céu,
Pintou a mão do seu tamanho
com poesia e pincel

Visitou mundos perfeitos
Foi feliz por toda a primavera,
só não encontrou por esses feitos
a estrela que ainda espera

2 comentários:

Anônimo disse...

precisa escrever mais.
Medo do significado deste texto.
beijos. Valentina

Anônimo disse...

Essas poesias são de sua autoria?
Encontrei seu Blog, procurando por Dona Ildete.
Adicionei nos meus favoritos, gostei muito!
Como vai Dona Ildete? Shofia, Sr. Otávio?
Bjo a todos!
Marilda