sexta-feira, 29 de maio de 2009

É de imaginar, adivinhar***

Já nem se sabe mais
o motivo da busca pela paz,
A inquietação pela rima perfeita
ou o desejo de que seja desfeita

Do início ao meio, tentou-se.
Parece-me mais um vício
daqueles que ninguem mais liga,
De trocar lágrima por colírio

E quando tudo desbota
até mesmo a cor mais vibrante
Tortuoso é o reconhecimento
Resta seguir firme e adiante

Sem paradas, sem vaidades
O horizonte que fala a canção
Atravessa as tantas cidades
coisas de dentro do coração

Nem mesmo um jogo de adivinhar
Criado apenas para não acabar
Silencia o querer de acertar
qual a palavra que se deve encontrar

Talvez não haja nada
Quem sabe cores atiradas ao vento?
Envelhecendo uma paisagem fotografada,
Formando-se o mais belo invento.

Um comentário:

Anônimo disse...
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